Do abade que ficou célebre por uma receita de pudim pouco se sabia. Fortunato da Câmara e Mário Vilhena da Cunha seguiram-lhe o rasto
1/2 dl água
950 gr de açúcar
50 gr de toucinho
1 pau de canela
1 casca de limão
1 cálice de vinho do porto
1º-Leva-se um tacho ao lume com o açúcar 950 gr e 2 dl de água.
2º-Deixa-se ferver lentamente até estar no ponto de voar 115ºc.
3º-Retira-se a calda do lume e reserva-se.
Pudim
1º-Deita-se as 15 gemas numa tigela com o vinho do porto mexe-se com as varas.
2º-Junta-se a calda do açúcar que se reservou as gemas que se mexe lentamente.
3º-Deita-se o aparelho do pudim numa forma de chaminé caramelizada com caramelo.
4º-Leva-se um tabuleiro ao forno com água a ferver que se cozer em banho-maria durante 1hora e 15 minutos a 180ºc
5º-Se for necessário tapa-se com folha de papel de alumínio.
6º-Deixa-se arrefecer e desenforma-se.
Ingredientes
300 gr de açúcar
100 ml água fria
1º-Deita-se num recipiente 300 gr de açúcar e 100 ml de água fria deixa-se ferver assim que começar a formar uma cor de caramelo deita-se mais 100 ml de água quente, de modo a ter um caramelo um pouco mais líquido.
2º-Caramalizar uma forma de pudim, ou seja, pode-se utilizar uma forma de chaminé e deixa-se arrefecer.
A receita data do século XIX, o seu autor era sobejamente conhecido pelos sues dotes culinários.
Quando de uma visita ao norte do país, o Rei D. Luís, impressionado com a qualidade das refeições que lhe foram servidas, pediu para poder conhecer o responsável pelas produções culinárias. O cozinheiro havia sido o Abade de Priscos. Foi criada uma confraria com o objetivo de preservar a receita original do pudim, no entanto, o abade deixou o aviso: “A receita é só o princípio…As mãos, o olfato, os paladares do verdadeiro cozinheiro fazem o principal”.
1º-Em uma panela, misturar 500 gr de açúcar com 500 ml de água.