História da Gastronomia
no século passado
A história da gastronomia vem desde o começo da vida na
terra, a descoberta do homem e as primeiras civilizações. Mas é no fim da Idade
Média que se inicia os grandes benefícios da gastronomia para a concepção dos
hábitos alimentares e atuais, e que fica para a história em geral.
Conhecido como o tempo do Renascimento da Idade Moderna
caracterizou-se por uma forte onda intelectual e cultural na Europa,
principalmente na Itália com a música e as artes na França pela sua beleza e
pelos grandes mestres como Carreme. Mas primeiro na Itália surgiram grandes
nomes como Leonardo Da Vinci e Michelangelo e em outros países Shakespeare,
Holbein e Cervantes despontaram como grandes artistas. O clima
romântico-intelectual da época fez-se agregar grandes destaques na gastronomia.
Taillevent o chef de reis escreveu Le Viandier, primeiro livro gastronómico
francês de que se tem registo.Escoffier foi e continua a ser o grande Mestre
dos Mestres
Com a falta de especiarias, causada pelo fechamento do
Mediterrâneo, o mundo abriu as portas as grandes navegações no final do séc.
XIV e início do XV. O descobrimento (encontro) de novas terras e povos, trouxe
para a Europa novos produtos alimentícios, como o Chocolate, a batata, mandioca
e etc. No renascer das artes, e da cultura na Itália França, a população europeia
adquiriu mais “requinte “e começou a ficar mais “elegante”. O surgimento dos
hábitos de mesa como o lavar as mãos antes de comer e o uso de garfos e
guardanapos, enriqueceu ainda mais as culturas europeias. Mas nem todos nesta
época adoptavam o uso de talheres, cabendo somente a alta nobreza o uso destes
ilustres instrumentos. Iniciou-se também nesta época o cultivo de pomares e
árvores frutíferas e dos aromáticos também, que passaram a serem inseridos na
produção de vinhos e licores.
Influenciados pelos Italianos, os franceses iniciaram a
produção de geleias, compotas e cristalização de frutas. Aliado ao casamento de
Henrique II com Catarina de Médicis marca-se o início da cozinha Francesa. Mas
é com Luiz XIII que a ordem e a apresentação dos pratos entram em evidência
para evitar o desperdício caracterizado até então pelos hábitos da nobreza. O
gosto pelos legumes, frutas, laticínios, carne de açougue e em matéria de
temperos também sofreu muitas inovações que antes não existiam. Na França os
temperos fortes perderam a vez para os temperos gordurosos ou açucarados que
pretendiam ser mais delicados e conservar mais os sabores dos alimentos.
A utilização de novos móveis e utensílios de mesa permitiram
o maior refinamento da “educação” a mesa. Mudou-se o horário das refeições,
adaptando-se a uma vida mais ociosa e aumentando a diferença em relação aos
horários dos trabalhadores manuais. Racionalizou-se a ordem dos pratos em
função das novas estruturas do gosto, passando a ser, sopas, entradas, assados,
saladas e sobremesas. Ressaltando que as saladas eram servidas após as
refeições por causa do clima mais frio e por acreditar-se que ajudariam na
digestão e a utilização de doces passou a ser diário com o aprimoramento da
Pastelaria francesa.
Cozinheiros importantes como La Varenne e Vatel criaram uma
verdadeira revolução na culinária, desenvolvendo os primeiros molhos
verdadeiramente franceses. Começaram a criar molhos com nomes da nobreza, como
o molho Béchamel. Os cafés de Paris contribuíram para uma maior aceitação dos
novos hábitos como “Manteiga café de Paris”. Os europeus a ficar cada vez mais
sofisticados. A criação de uma técnica nova de fermentação de vinhos, criada
por Dom Pérignon produziu o Champagne, vinho originado da região de Champagne
na França, que é confundido erroneamente com o Espumante, “Champagne” produzido
em áreas diferentes desta região francesa.
Espalham-se os costumes franceses pela Europa e pelo novo
mundo, e fica comum entre as outras realezas a utilização de cozinheiros
franceses. Genebra, na Suíça, vira o centro intelectual e cultural da
gastronomia francesa.
Mas é no século XVIII que o interesse pela boa mesa se
ressalta, com Luís XV que como gastrônomo, dando início à confecção de pratos
mais elaborados e inventivos. Criação dos Restaurantes por Boulanger e o
aprimoramento destes por Beauvillers, que monta o primeiro restaurante de luxo
com serviço à la carte.na qual ainda se mantém e os serviços a la Carte ainda
permanecem, mas com alguma tendência em acabar.
O Que é a Organização!
Uma das coisas mais importantes numa cozinha profissional ou
amadora é a organização. Esqueça a técnica, o conhecimento e os ingredientes se
antes de tudo não tiver tudo muito bem organizado.
Um grande cozinheiro tem que estar sempre bem organizado,
ter a sua mise-en-scène feita e ter o timing de seus afazeres. Tudo isso exige planeamento,
conhecimento e organização. Antes de começar a realizar qualquer trabalho
tem-se que ter toda a mise-en- place organizada e de forma a ser mais fácil de
utilizar no final o resultado será satisfatório. Quantas vezes você já começou
a fazer uma receita sem a ter lido por completa a ficha técnica? Quantas vezes a
sua receita deu errado por não ter lido correctamente ou inteiramente o método
de preparo? Ou quantas vezes você começou a preparar uma receita e descobriu
durante uma importante etapa da preparação que não tinha todos os ingredientes
ou que não tinha todos os utensílios necessários para a preparação?
Razão essa que antes de se começar a trabalhar á que preparar
tudo a se o tempo e ler toda a ficha técnica de serviço.
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